UM “CLUBE” CHAMADO
MTG
De
vez em quando o Movimento Tradicionalista Gaúcho se vê envolvido em polêmicas
que brotam, invariavelmente, de interesses de ordem econômica por algumas
pessoas que ao invés de servirem à tradição, se servem dela.
A
bronca do momento está na área do tiro de laço. Primeiro surge um grupo de
“rebeldes”, descontentes com as regras que foram adotadas por vontade da
maioria – claro que esses descontentes não são a maioria. Depois surgem os que
têm o objetivo primordial de ter vantagem financeira. Com eles outro grupo se
junta: aqueles que têm interesse político. Todos juntos formam um pequeno
contingente que tem clareza nos seus objetivos, são bons de conversa, sabem
usar os argumentos que lhes convém para ganhar a companhia de outros que
acreditam até que Papai Noel existe.
Não
são muitos, mas são barulhentos e bem articulados. Eles transitam pelos
gabinetes e “vendem” a ideia de que representam a maioria. Há quem lhes dê
crédito, por boa fé ou por ver nisso a possibilidade de ter alguma vantagem.
A pregação é clara e se traduz por algumas
frases, como: “o tiro de laço deve ser
considerado um esporte”; “como
esporte o tiro de laço deve ser organizado por uma federação”; “na área do esporte há dinheiro sobrando no
Brasil”; “nós, do novo sistema, somos
os verdadeiros defensores dos laçadores”. Essas e outras pérolas estão
sendo ouvidas nos rodeios e lidas nas redes sociais.
Quando
o MTG, pelas suas instâncias constituídas, se levanta e aplica o regulamento,
eles empunham a Constituição e gritam forte: “temos o direito de ir e vir”;
“não podem nos tirar o direito de fazer o que quisermos”; “vivemos numa
democracia e exigimos nossos direitos”. Pois eles têm toda a razão, pois
vejamos:
1.
O
MTG é um clube, uma associação privada, que conta somente com associados
voluntários, ou seja, não obriga ninguém e, assim, respeita o direito de ir e
vir;
2.
O
MTG defende vigorosamente o direito de escolha das pessoas. Somente participam
dos seus quadros as entidades que desejarem e orienta a que cada entidade
filiada somente mantenha nos seus registros as pessoas que livremente
escolherem ser associados;
3.
O
MTG decide tudo no voto. Tudo é discutido, a maioria vence e daí, surgem os
regulamentos que, democraticamente, são elaborados e, da mesma forma, aplicados.
Quem não concorda com os regulamentos podem procurar outras associações e se
quiserem impor seus próprios regulamentos, criam suas próprias entidades.
Desta forma, me
parece que ficamos bem entendidos. O MTG é uma associação composta de entidades
livres que, por sua vez, conta com associados voluntários, com isso estabelece
as suas próprias regras. É bom lembrar que, no momento que nos associamos a um
clube qualquer, assumimos o compromisso de cumprir e fazer cumprir as normas do
estatuto e dos seus regulamentos. No MTG até juramento se faz sobre isso.
Será que um clube de
futebol, não filiado à FGF, pode participar do campeonato gaúcho? Será que um
atleta não registrado na CBF pode jogar no Esporte Clube Passo Fundo? Será que
um juiz registrado na FGF pode apitar o campeonato catarinense sem autorização
da Federação Gaúcha?
Uma das regras definidas
e consolidadas no artigo 29, inciso IX, do Regulamento Geral e reafirmada no
artigo 100 do Regulamento Campeiro é a de que os filiados ao MTG não participam
de eventos de entidades não filiadas e não permitem que não filiados participem
dos seus eventos. É uma regra clara e que se impõe a todos.
Quem não concorda com
a regra tem dois caminhos: cumpre e tenta mudá-la pelos caminhos legais, ou
garante o seu “direito de ir e vir” e vai!
Manoelito Savaris
Presidente do MTG RS
Rogerio Bastos
Assessoria de Imprensa
do MTG
051-81864262
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