sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

POR UM NATAL GAÚCHO - Parte 1

            O Povo Gaúcho Sul-brasileiro - especialmente os Tradicionalistas e a grande parcela das classes menos favorecidas economicamente - pode comemorar o nascimento do Menino-Deus utilizando-se dos seus motivos regionais, sua cultura local, sem perder o sentido maior desse significativo acontecimento cristão, isto é, mantendo o verdadeiro Espírito de Natal e relembrando os exemplos deixados pelo Divino Tropeiro Jesus, de caridade, humanidade, sacrifício e amor ao próximo.    
Assim, ao comemorarem o Natal os gaúchos poderão o fazê-lo com base na simplicidade dos interioranos sulinos, fundamento de toda a cultura regionalista-tradicional gaúcha sul-rio-grandense; no regionalismo gaúcho sul-brasileiro; nos motivos locais, no Jeito Gaúcho de Viver dos Campeiros da Região do Pampa do Rio Grande do Sul.
            Aos Tradicionalistas Gaúchos, problema algum haverá se a figura do Papai Noel for utlizada, caracterizada como a de um Vaqueano Noel, tipicamente trajado com a indumentária tradicional dos gaúchos campeiros do Sul do Brasil. Poderá chegar ao CTG ou ao local das doações a cavalo, de charrete ou de carreta. Esse Papai Noel Gaúcho Crioulo da Tradição Regional do Rio Grande do Sul poderá levar aos necessitados roupas, medicamentos, alimentos, brinquedos e outros artigos, como forma de presentear ao Aniversariante Divino Tropeiro Jesus, no dia do Seu aniversário.
            A Erva-mate, como a Árvore de Natal dos Gaúchos Brasileiros, é uma boa opção, especialmente para os tradicionalistas. Estes destinam-se a preservar as Tradições do Povo Gaúcho Sul-brasileiro, não as do Povo Europeu ou Norte-americano. Passar a valorizar a Árvore Símbolo do Rio Grande do Sul, a Erva-mate, enfeitando-a no Natal, além de um gesto regional gauchesco, pode vir a transformar-se em uma Tradição Natalina dos Gaúchos Brasileiros.
            Em relação aos presentes, não basta apenas dar brinquedos às crianças, amigos e familiares, às Entidades Tradicionalistas, órgãos, famílias, devem praticar a caridade que o Divino Tropeiro Jesus ensinou, praticando a caridade que Ele pregou à Humanidade. Ajudar aos que necessitam, não com supérfluos, mas com apoio espiritual e material, como comida a quem tem fome, roupas a quem delas não dispõe, remédios aos doentes, emprego a quem o busca, dentre outras tantas formas de ajuda, é o único presente que os cristãos têm de dar no Natal, ao Aniversariante Divino Tropeiro Jesus.
            Em se tratando de simbolismos, pode-se criar um Presépio de Natal mais regional e afeito aos costumes do interior sulino brasileiro, como forma de aproximar o povo gaúcho do fato acontecido em Belém, na Palestina, trazendo-o para mais próximo de seu cotidiano com a utilização de outros animais nativos e característicos da região Sul.
                   Dessa forma, embora São Francisco de Assis, o inventor do Presépio, em 1223, tenha colocado ao lado da manjedoura um boi e um jumento, no Presépio do Natal Gaúcho pode-se substituir o jumento por um cavalo, animal símbolo do gaúcho, e, ainda, a ovelha, ao lado do boi ou da vaca, base da pecuária sulina.

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